A câmara de Wilson ou câmara de nuvens é um detector de partículas, que contribuiu para descobertas importantes na física de partículas.
Funcionamento
O físico escocês Charles Thomson Rees Wilson desenvolveu a câmara de nuvens, entre 1895 e 1912. Um recipiente é preenchido com vapor supersaturado de água ou álcool isopropílico, este é muito mais usado atualmente, devido à pureza e ao menor ponto de congelamento do que do gelo seco, que é dióxido de carbono em estado sólido. Supersaturado é um estado onde a pressão do vapor é maior do que a pressão de saturação a uma dada temperatura.
A temperatura do fundo da câmara deve ser menor que -26ºC.
O que é um gradiente de temperatura ou gradiente térmico? É a razão entre a taxa de variação de temperatura entre dois pontos e a distância que separa estes pontos.
Condensação dentro da câmara de Wilson
Em um vapor supersaturado, partículas subatômicas deixam rastros de condensação.
Observando partículas na câmara de Wilson
A câmara de Wilson pode revelar partículas secundárias provenientes dos raios cósmicos e partículas que vêm de materiais. As partículas mais comuns vistas na câmara de nuvens são: partículas alfa (núcleos de átomos de hélio), elétrons, prótons e posítrons. Enquanto, muons, píons e kaons são mais raros.
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