Celular causa câncer?

Celular causa câncer. Lenda urbana ou fato científico? É o assunto deste post.

Câncer é a modificação ou destruição do DNA de algumas células do corpo. A radiação de celulares tem frequência de 2,4 GHz, a mesma usada por fornos de microondas, porem com intensidade 1000 vezes menor. A radiação dos telefones celulares não é ionizante, ou seja, não tem energia suficiente para arrancar elétrons de átomos e moléculas para danificar tecidos. Radiações um pouco acima do ultravioleta são ionizantes.

Teve um estudo chamado “Interphone” para investigar esta relação, aqui é a fonte já traduzido para o português:

Como resultado, pesquisadores se uniram para um estudo mais definitivo, chamado de estudo “Interfone”, por 13 países entre 2000 e 2004. Os resultados, publicados em Maio de 2010 na International Journal of Epidemiology, não indicaram aumento de risco de desenvolver dois dos tipos mais comuns de tumores de cérebros, glioma e meningioma, de típico uso diário de celular. Participantes do estudo que relataram passar maior parte do tempo nos seus celulares mostraram um ligeiro aumento de risco de desenvolver glioma, mas pesquisadores consideraram inconclusivo devido a fatores como viés de recordação.

Outra fonte, traduzida para o português:

Este estudo conduzido na Dinamarca, ligou informações de mais de 358.000 inscritos de celulares com incidência de tumor no cérebro do Registro de Câncer Dinamarquês.

Nenhuma associação foi observada entre uso de celular e incidência de glioma, meningioma ou neuroma acústico, mesmo entre pessoas que são inscritas em celulares por 13 anos ou mais.

Celulares são muito usados o tempo todo a mais de 20 anos, existem mais celulares que pessoas no mundo. Se houvesse uma relação entre câncer no cérebro e uso de celulares, os casos deste tipo de câncer teriam aumentado exponencialmente nos últimos anos.