O GPS não é o único sistema de navegação por satélites que existe. Este post vai mostrar os outros sistemas de navegação.
Para saber como funciona o GPS, clique no botão abaixo.
Busca pela independência
O GPS foi criado pelos EUA para fins militares, para saber a localização de navios, aviões, veículos, mísseis, soldados individuais e a trajetória de mísseis. Foi liberado para uso civil para evitar acidentes. O sinal pode ser facilmente perturbado com um forte sinal de rádio na mesma frequência, portanto, pode ser inutilizado a hora que os EUA quiserem, onde quiserem. Outros países estão construindo ou já têm sua própria constelação de satélites.
Glonass (Rússia)
Este sistema já esta em operação, tem 24 satélites e fica a 19.100 km de altitude. Funciona melhor nas altas latitudes do hemisfério norte. Esta figura mostra as órbitas das 2 constelações.
O sistema Glonass começou em 1982 e tem várias versões.
A primeira versão era para militares e organizações oficiais, não é mais usada. A versão usada atualmente é a Glonass-M, a Glonass-K está em fase de maturação e a Glonass-K2 está em desenvolvimento. As frequências usadas são: L1OF (1602 MHz), L2OF (1246 MHz) e L3OC (1202 MHz), a Glonass-K adicionará a frequência L2OC (1248 MHz) e a K2 L1OC (1600 MHz). O Google Maps usa tanto o GPS quanto o Glonass.
Galileo (União Europeia)
Este sistema tem previsão para entrar em serviço em 2020. Atualmente está com 18 satélites em órbita, a 23.222 km de altitude, é necessário pelo menos 24 satélites para ter alcance global. Será mais preciso que o GPS e o Glonass.
A constelação do Galileo.
BeiDou (China)
Inicialmente foi criado apenas para a Ásia e Oceania, em 2020 terá alcance global. O quadrado vermelho na figura abaixo mostra o alcance atual do BeiDou.
Este sistema atualmente tem 21 satélites em órbita e está previsto para ter 35, ficam a 21.150 km de altitude e sua precisão é igual a do GPS tradicional. Opera nas frequências B1 (1561,098 MHz), B2 (1207,14 MHz) e B3 (1268,52 MHz). Aqui são o satélite e a constelação do BeiDou respectivamente.
Navic ou IRNSS (Índia)
Este é um sistema regional, tem apenas 7 satélites, mas é o suficiente para o subcontinente indiano. Os satélites ficam na órbita geoestacionária a 36.000 km de altitude e têm uma precisão de 10 metros no subcontinente indiano e 20 metros no Oceano Índico.
QZSS (Japão)
Outro sistema regional, os satélites ficam na órbita de quase zênite, por isso tem este nome. Nesta órbita, que fica a 36.000 km de altitude, o satélite faz uma trajetória em forma de 8 em relação a Terra.
Atualmente tem 4 satélites e está previsto para ter 7. Opera em múltiplas frequências na banda L: L1 (1575,42 MHz), L2 (1227,60 MHz), L5 (1176,45 MHz) e LEX(1278,75 MHz).