Este é o primeiro post sobre educação ambiental. Se trata da questão das lixeiras nos lugares públicos. Agradeço a Antonio Ademir Stroski, engenheiro agrônomo e mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade, por fornecer valiosas informações.
Precisamos de mais lixeiras?
Uma solicitação comum apresentada pela maioria dos habitantes das cidades é para que o poder público responsável pelo sistema de limpeza urbana faça a instalação de depósitos para resíduos sólidos nas vias e logradouros públicos, as lixeiras. Onde os pedestres podem deixar os resíduos após consumir ou usar produtos.
Mas é uma atitude equivocada porque os habitantes das áreas urbanas já dispõem do serviço regular de coleta feita na própria residência, no local onde trabalha ou nos estabelecimentos que frequentam para adquirir produtos ou utilizar serviços. A orientação a ser obedecida por todos é para quando transitar pelas ruas e logradouros públicos, se tiver resíduo para descartar, guarde consigo, no bolso, no interior do veículo que estiver usando, na bolsa ou em outra bagagem de mão até que possa utilizar os depósitos habituais que estão ao seu alcance.
Os depósitos instalados nas ruas e praças das cidades possuem diferentes capacidades, modelos ou materiais. Mas são dispendiosos para aquisição e manutenção pelo poder público. Em muitos casos, são depredados por vândalos. Outro aspecto a se considerar é a questão estética de ambientes originalmente bonitos, que são alterados com a instalação de lixeiras com design questionável. Esta paisagem ficaria mais bonita com uma lixeira?
Bom exemplo
Os japoneses dão o exemplo a ser seguido, onde é raro encontrar o gari ou o varredor de via pública.
Este operário de limpeza urbana só existe porque muitas pessoas desrespeitam o interesse coletivo, de ter os logradouros públicos limpos e bonitos. Os custos são elevados para manter uma estrutura de trabalhadores, materiais e equipamentos no sistema de limpeza, específicos para varrer e recolher os resíduos das calçadas e passeios públicos, lançados pelas pessoas indistintamente.
No Japão, quem viaja pelas estradas tem nas lojas de conveniência o local para adquirir alimentos, descansar e deixar os resíduos nos depósitos apropriados para o serviço de coleta, que depois são destinados a novos processos de reciclagem.
As boas práticas ambientais com os resíduos sólidos urbanos também existem em outros países e em diferentes comunidades, que merecem ser divulgadas.
Concordo plenamente com a sua abordagem sobre o uso de lixeiras em vias públicas. O serviço público de varrição, manual ou mecânica, deveria ser restrito à retirada de folhas secas, poeira e terra acumulados em alguns pontos e momentos do ano nas cidades.
Abraço e bom trabalho
Interessante! E seria bom que fosse implantado no Amazonas apesar que será um trabalho árduo,mas não é impossível.!!bom trabalho a todos.
É uma visão inovadora e muito bem vinda.
Excelente post !!!
Infelizmente, a conscientização ambiental no Brasil ainda é precária . Sabemos que
o processo de mudança na educação de um país leva tempo, talvez gerações . Entretanto, assim como citado no post, o Japão é EXEMPLO em consciência ambiental. Por que não aprendermos com quem já é mestre? Cabe a nós cidadãos e pais seguirmos este exemplo e, cabe aos nossos governantes implantar e aplicar a responsabilidade ambiental em nosso sistema educacional !
Tive a feliz oportunidade de visitar a terra do Sol Nascente no ano passado, ocasião em que pude presenciar o dia a dia de crianças em uma escola pública. O sentimento de coletividade é primoroso e são os próprios alunos que realizam a limpeza das salas de aula. A conscientização definitivamente é a solução!
Agradeço os elogios de todos.
Diz o ditado que “burro velho não aprende caminho novo”. Nós adultos (de todas as classes sociais) não seremos capazes de mudar comportamentos tão enraizados (Não dar destino adequado ao “lixo”). Mas nem tudo está perdido, podemos mudar mudando nossas crianças. Os japoneses nem sempre foram o que são hoje e as mudanças ocorreram em dois níveis: o poder público deu as diretrizes e os adultos, por meio do sistema educacional ensinaram e estimularam suas crianças…
O desafio é enorme.
Concordo com sua opinião ! Entretanto o poder público não faz a sua parte ! O sistema de recolhimento e precário ! Não oferece o sistema de reciclagem com retorno em investimentos no setor ! Se levo meu lixo pra casa e reciclo trnhobq tem na minha cidade no meu país estrutura correta para destino desse lixo !