O Miraikan é um museu de ciências em Tóquio, que exibe as tecnologias emergentes e as fronteiras da ciência.
O acesso
As exposições do Miraikan ficam em dois andares deste complexo. O terceiro andar exibe tecnologias e o quinto andar mostra as fronteiras da ciência. No térreo, há uma loja de lembranças.
O terceiro andar do Miraikan
Os robôs
Este é o Keparan, um robô de companhia, que evolui à medida que interage com humanos. Possui 30 motores, sensores de inclinação e sensores de força nos pés.
O Paro é um robô terapêutico, feito para relaxamento e redução de stress em locais onde animais de verdade são proibidos. Também, ajuda na saúde mental de pessoas que sofreram com desastres e guerras.
Os robôs Lovots possuem mais de 50 sensores. Além de uma câmera hemisférica, um microfone, sensores de luz e calor acima da cabeça. Também são robôs de companhia.
Pernas robóticas que se movem de forma semelhante às pernas humanas.
Esta garra robótica tem um controle de força, que permite agarrar vários materiais duros, macios e frágeis.
A garra robótica é à prova de fogo.
Este é o Pupiloid, produz respostas movimentando as pupílas de acordo com a fala dos humanos.
Exibições interativas
Este modelo mecânico mostra para os visitantes como funciona a internet.
Os bits ‘0’ e ‘1’ são representados por esferas pretas e brancas. As placas com 4 bits representam os endereços do transmissor e do receptor. O visitante escolhe um conjunto de bolas para formar a mensagem após os endereços. Depois, ele escolhe para qual terminal (A, B, C, D ou E) enviar a mensagem e em seguida, aperta o botão no lado esquerdo.
Estas torres são os roteadores. Cuja finalidade é fazer a ligação entre as redes, verificar os endereços e direcionar a mensagem de esferas para o destino.
Cada terminal tem o transmissor e o receptor. Aqui é o receptor, que recebe a informação em forma de bolas e indica a origem dessa.
Este é um jogo onde você imagina um futuro ideal daqui a 50 anos em uma área (cultura, energia, acesso à água, etc.), depois tem que traçar uma trajetória para o planeta chegar até o “GOAL”, evitando os objetos com “-1”. Se você tocar nestes objetos 3 vezes, você perde. O jogo é difícil.
Outras exposições no terceiro andar
Este é o ajustador de resolução de uma imagem.
Em 1926, o Dr. Kenjiro Takayanagi projetou e transmitiu a letra イ (i em katakana), exibindo-a em um tubo de raios catódicos, se tornando o primeiro a realizar uma transmissão de televisão no mundo. A imagem mostra parte do mecanismo de projeção da letra イ.
A letra イ.
Capacitores dentro de uma ampulheta.
Projeção de imagem virtual por meio de espelhos.
Modelo de uma rede de neurônios.
O crânio de um golfinho. O objeto em azul é o orgão que permite a comunicação e a navegação atráves de ultrasons.
Algumas tecnologias no parque do envelhecimento
No mesmo andar, há o parque do envelhecimento. Onde mostra através de jogos, o que acontece com o corpo quando se chega na idade avançada. Também mostra algumas tecnologias para mitigar os problemas do envelhecimento.
Este é o exoesqueleto HAL, que apoia o corpo emitindo sinais elétricos.
A cadeira móvel UNI-ONE, que é controlada mudando o centro de gravidade do corpo, deixando as mãos livres.
O robô FUKU-suke administra remédios e lembra a pessoa de tomá-los.
O Hanamoflor verifica a temperatura corporal, canta e faz atividades recreativas em asilos.
Na passarela que liga os andares da exposição do Miraikan, há este globo, que faz uma animação da Terra, o movimento das nuvens, rotação, etc.
Em horas determinadas, o globo mostra uma animação sobre a formação da Terra há bilhões de anos atrás, o surgimento e a evolução da vida, o surgimento das civilizações humanas, o avanço tecnológico e o seu impacto ambiental. O vídeo abaixo mostra esta animação.
O quinto andar do Miraikan
No caminho entre os andares, telas mostram as atuais posições de alguns satélites ao redor da Terra.
O módulo de habitação de uma estação espacial.
Autógrafos de astronautas que visitaram o Miraikan.
Um modelo de habitat aquático em escala 1:2. Estes habitats foram construídos para criar peixes no espaço, para estudar os efeitos da microgravidade e da radiação espacial.
Um motor de propulsão líquida LE-9, para foguetes da série H3 da JAXA.
Uma amostra extraída pelo Chikyu, o navio perfurador japonês para estudar o manto da Terra. Foi extraída a 820 metros abaixo da superfície do fundo do mar, próximo da Fossa do Japão, que faz parte do círculo de fogo no Pacífico.
Uma broca central usada pela Chikyu, podia alcançar 6.889,5 metros de profundidade no oceano e até 844,5 metros abaixo da superfície do fundo do mar.
Receptores para telescópios espaciais, cada um opera em uma diferente banda de frequência, todas na faixa de Gigahertz.
Uma cápsula de reentrada contém um escudo de calor, paraquedas para reduzir o impacto no pouso e sensores que medem temperatura, pressão e a velocidade de descida.
Este é um fotomultiplicador do Super-Kamiokande, um detector de neutrino japonês. Amplifica a luz em milhões de vezes para detectar neutrinos em um tanque de água ultrapura.
O arranjo dos fotomultiplicadores no Super-Kamiokande.
Este é um simulador mecânico do planeta Terra. As esferas vermelhas representam perigos que vêm da Terra e da sociedade humana. Este simulador mostra os danos e os desafios trazidos pelos desastres naturais e antrópicos.
Mecanismo móvel para proteger o prédio contra terremotos.
Outras exibições no quinto andar do Miraikan
O que é mostrado neste post não é tudo que há no museu. Outras exibições são sobre ciências biológicas, meio ambiente e mudanças climáticas.
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