O rover Perseverance da NASA pode ter descoberto evidência de vida microbiana em Marte.
O Perseverance faz parte da missão Mars 2020 da NASA. Para saber mais, clique no link abaixo.
A missão Mars 2020 da NASA"Clique
Fonte: Space.com (Traduzido para o Português)
Nesta quarta-feira, a equipe do Perseverance anunciou que encontrou possíveis bioassinaturas em pedaços de uma rocha marciana chamada de “Cheyava Falls”, que o rover estudou pela primeira vez no ano passado. Estas assinaturas químicas intrigantes incluem os minerais que contêm ferro, vivianita e greigita, os quais o Perseverance detectou nos sedimentos ricos em argila, de um leito de lago há muito tempo seco.
“A combinação destes minerais, que parecem ter sido formada por reações de transferências de elétrons entre as matérias sedimental e orgânica, é uma assinatura potencial de vida microbiana, que usaria estas reações para produzir energia para o crescimento”, afirmam autoridades da NASA em uma declaração nesta quarta-feira.

Porém, os antigos micróbios no Planeta Vermelho não são a única explicação para a vivianita e a greigita, ambos podem ser formados por processos geológicos, enfatizaram os membros da equipe do Perseverance. E o rover por si só, não será capaz de determinar se é ou não sinal de vida em Marte.
A NASA esperava que o Perseverance encontrasse este obstáculo, então projetou a missão como um esforço de retorno de amostras. Desde que pousou dentro da cratera Jezero, com 45 quilômetros de largura, em fevereiro de 2021, o rover vem coletando rochas e poeira do Planeta Vermelho e selando as amostras em tubos do tamanho de charutos.
O plano sempre foi trazer cerca de 30 desses tubos de volta à Terra, onde seriam estudados com muito mais detalhes do que o Perseverance pode alcançar com seu conjunto limitado de instrumentos.
Mas as perspectivas de levar o material de Marte para o nosso planeta diminuíram nos últimos anos, devido à atrasos, estouros de custos, reformulações de projetos e decisões orçamentárias.
O plano original era uma campanha conjunta da NASA e da Agência Espacial Europeia, com um custo máximo total de cerca de US$ 3 bilhões (conforme estimativa de julho de 2020). O objetivo era trazer o material coletado pelo Perseverance para a Terra até 2033.
No entanto, em 2023, o custo projetado para a Missão de Retorno de Amostras de Marte (MSR) havia subido para entre US$ 8 bilhões e US$ 11 bilhões, e a chegada esperada das amostras à Terra havia sido adiada para aproximadamente 2040.
Isto foi inaceitável para a alta administração da NASA. Em abril de 2024, Bill Nelson, o administrador da agência na época, anunciou que a NASA reformularia a estratégia da MSR após incorporar novas ideias propostas pelos centros de pesquisa da agência, universidades e a indústria privada.
No início de janeiro deste ano, a NASA havia reduzido suas opções a duas arquiteturas potenciais. Uma usaria um “guindaste aéreo” desenvolvido pela agência para pousar o módulo de pouso da MSR em Marte, enquanto a outra dependeria de um sistema de pouso fornecido comercialmente. (O módulo de pouso da MSR teria um foguete para lançar as amostras do Perseverance para fora da superfície do Planeta Vermelho.)
A Opção 1 provavelmente custaria entre US$ 6,6 bilhões e US$ 7,7 bilhões, enquanto a Opção 2 seria ligeiramente mais barata, ficando entre US$ 5,8 bilhões e US$ 7,1 bilhões. Segundo Nelson, ambas poderiam acabar trazendo as amostras para a Terra até 2035, se tudo correr conforme o planejado.
A NASA planejava escolher entre essas duas alternativas até meados de 2026, mas isso parece não ser mais uma possibilidade.
Estas rochas são prova de que houve vida em Marte? O que você acha? Escreva nos comentários.


Tudo é possível. Pode sim, haver vida em Marte.
Vamos esperar o resultado da análise das amostras.